Pôs o silêncio a fritar A omissão pra rodar Vira o rosto pro chão Fingiu que não mais tá vendo Não quer mais saber O cancelado da vez Quem vai ser É que o gelo começa no breu De quem olha pra si E só vê diz-que-diz Mãe de Conchavo…

Não precisa ouvir o final Ficar até festa acabar Nem cantar junto o refrão Ai ai ai Deixa pra depois de amanhã A temporada acabar O livro nem terminou Vai dizer… Ponte Desliza pro lado essa tela Pula de cela em cela Se eu fosse uma cobra eu tinha tem mordido Ai ai ai Refrão Correria Romaria Tanto pra andar O tanto que eu puder te enrolar Lararara Vamos falar disso amanhã Agora não posso não A correria tá foda

Ao pôr do sol eu vou levar A minha gata pra tomar umas Divagando vamos celebrar As pequenas conquistas E se por um momento o labirinto tremer A gente faz o equilíbrio E se numa aventura com as luzes do passado Destravar o futuro O amanhã alvorecer Numa conversa que…

Tu não se enganou foi o contrário de apoiar Palestra narrativa foi só pra te rebaixar A mensagem vem Perceba é ambígua Às vezes um ataque é um ataque é um ataque Tu tem que ir pra cima com vontade de ganhar Nem sempre é uma briga cuidado pra não zicar Vá pra ofensiva Não deixe passar Às vezes o que falta pra vencer é um combate Presta atenção Teu corpo não mente afinal Não é delírio não O que o tato sente é real

Tu não se enganou foi o contrário de apoiar Palestra narrativa foi só pra te rebaixar A mensagem vem Perceba é ambígua Às vezes um ataque é um ataque é um ataque Tu tem que ir pra cima com vontade de ganhar Nem sempre é uma briga cuidado pra não zicar Vá pra ofensiva Não deixe passar Às vezes o que falta pra vencer é um combate Presta atenção Teu corpo não mente afinal Não é delírio não O que o tato sente é real

Um sotaque no ouvido que tanto despertou a minha atenção Encontro a piscadela um flerte é mais um jogo ácido de confusão Faço as leituras corporais Capto as supostas mensagens entrelaçadas Convoco meus melhores adjetivos Um trago para o passo a liberdade convidada Já não tô ouvindo nada nesse lugar Bora…

Um pouco de coragem Um passo para começar Uma porção de folhagem A grama é para se deitar E ver céu Um tererê Numa companhia boa de verão Na rua a gatarrada Miar também é saber falar O ar umedecido Narinas já sentem chegar E vem pra limpar Ou pra mostrar A presença da tua concentração em se molhar Parar pra apreciar Tua respiração Ficar mais lentamente relaxado Quando a noite cair E a brisa rebater Num friozinho embrulhar Eu e você um rolê

Invitado Por la luna en el ciel Transformar la mutación en mi próprio ser Mi instinto És probar con dientes rojos Tus piernas que bailan acá que me hacen aullar Pero cuando miré tus ojos en la niebla Y con mis orejas Te senti pulsar Un sonido sordo me detuvo …

Já que escureceu eu vou sair pra caminhar Botar um fone e ouvir o som que eu quiser Um rock, um baião, um funk ou um reggaeton O choro que tiver no ar Procuro uma roda de gente como eu Que se conecta num leve olhar Uma papo uma discussão cantar a revolução O baile já vai começar Hoy me desperté con un sonido en mi cabeza Una image pulsando en la mente Era tu beso bueno en la noche estelar Un sueño que recordaré